De Lisboa aos Picos da Europa

Desde que conduzo mota que oiço falar que a ida aos Picos da Europa é uma viagem mítica que qualquer motociclista deve fazer pelo menos uma vez na vida. As estradas de montanha são fantásticas e a paisagem deslumbrante.

84 Responses

    1. Obrigado César Filipe. Recomendo mesmo uma ida aos Picos da Europa, embora com algumas estradas de mau piso (é normal por causa dos Invernos rigorosos), existem muitas outras que já dão saudades, e a paisagem, bem, algumas fotos falam por si. Qualquer dúvida, é só dizeres 🙂 Boas Curvas!

    1. É mesmo Nelson. Mesmo com zonas com piso um pouco irregular (provavelmente devido ao clima de inverno), são estradas de montanhas espectaculares, para conduzir, e pela vista. É de evitar ir em pleno Agosto principalmente por causa da “peregrinação” a Covadonga. Boas Curvas!

  1. Excelente crónica! Muito bem narrada e detalhada, parabéns!
    É um destino que tenho em mente já há algum tempo. Ler estas palavras e ver estas fotos, dá ainda mais vontade de ir 😉
    Obrigado, um abraço

    1. Obrigado pela mensagem Carlos. Foi uma viagem inesquecível, sem dúvida, e tivemos muita sorte porque no dia em que subimos aos lagos o tempo estava espectacular… Não fosse a distância e já lá tinha voltado. Abraço e boas curvas!

  2. Excelente crónica e muito util. Irei com +6 amigos para os Picos da Europa ja na proxima 5af. Tenho uma Yamaha MT-10 que apenas tem um depósito que permite autonomias de 180-200 kms. É um problema abastecer nos Picos da Europa?

    Existem postos de abastecimento em Riaño, Cangas de Onís, etc?

    Preocupa-me nao ter autonomia para sair de Cangas de Onis -> Covadonga -> Lagos e ir até Potes pelo lado nordeste do parque.

    Qualquer info sera bem vinda!

    Obrigado,

    1. Olá Cláudio, e obrigado pelo comentário.
      Quanto ao abastecimento, sei que há postos de combustível em Riaño, Cangas de Onís e Potes, mas deverá haver também noutros locais do Parque Nacional de Los Picos de Europa (como Las Arenas e Panes). O parque parece enorme mas não é. O único conselho que dou é para se ter atenção aos horários porque ao contrário de em Portugal, lá os postos de combustível costumam fechar cedo… Numa outra situação, quando fui à Serra de Gredos no sul de Espanha, fiquei sem gasolina porque passei por inúmeros postos de combustível mas todos eles fechados (já era noite). 180-200km acho que é suficiente para cruzar o parque sem grande stress e aproveitar a vista e as curvas.
      Aproveito ainda para desejar uma boa viagem 🙂 Boas curvas!

  3. Parabéns pela reportagem companheiro, sem duvida inspirador.
    Uma pergunta: fazer esta viagem em 125cc é uma viagem exequível?

    1. Obrigado Mário Lima. Penso que não há qualquer problema em se fazer a viagem numa 125cc. O meu maior medo na altura foram as viagens de ida e volta que rondaram os 800 km (Lisboa a Riaño e o regresso por Santiago de Compostela porque queria visitar a Catedral). Fiz quase sempre estradas nacionais a uma média de 80-90km/h com algumas paragens para descansar. Já chegados ao Parque Natural, aquilo até pode parecer grande no mapa mas a circulação é muito fácil e cruzei-me com muitos motociclistas, com todo o tipo de motas. Não fosse a distância de ida e volta (de Lisboa), e acho que já lá teria ido novamente 🙂 Já estando por lá as distâncias podem ser curtas, consoante os dias que pretende ficar por lá. Como já lá tinha ido antes, alguns dos locais já conhecia e não tirei tanto tempo para lá ficar. A minha recomendação passa por uma permanência de pelo menos 2 dias para conhecer os melhores locais e miradouros do Parque porque sem dúvida que há muito para ver e explorar. Se as viagens de ida e volta não lhe parecerem muito, então acho que vale a pena lá ir porque o Parque é fantástico. (a zona norte que já pertence às Astúrias, na altura do verão é capaz de ter muita afluência de turistas pelo que, recomenda-se maior cautela e antecipação na programação principalmente por causa do alojamento)

  4. Parabéns pelo blogue, descrição, e gostei muito da montagem do video.
    Já tive o prazer de visitar os picos da Europa por três vezes, duas de mota. Adoro aquilo.

    Tens algum blogue da tua viagem à Escócia? Está na minha Bucket List há uns anos 🙂

    1. Muito Obrigado Ricardo pelo comentário. Aos Picos da Europa só fui duas vezes, uma de carro no Inverno e esta que aqui relato, mas também gostava de lá voltar. Quanto à Escócia, ainda não tenho informação no blog sobre as viagens que fiz mas tenciono colocar brevemente, tal como gostava de lá voltar muito brevemente para actualizar o meu portefólio fotográfico (que é uma boa desculpa para lá ir novamente). Já percorri quase toda a Escócia mas de carro… de mota deve ser ainda melhor!

  5. Muito bom e muito completo, que até me leva a refazer o plano de ida e volta que tinha planeado para a minha viagem aos picos da europa em setembro próximo. Antes de viajar´passa a ser obrigatório vir aqui para ver se há alguma coisa relacionada. Está de parabéns e continue a postar. Obrigado Nuno.

    1. Muito obrigado pelas palavras António. Já tinha ido a Gibraltar antes mas a viagem aos Picos da Europa marcou muito pela positiva e ter escrito esta publicação deu-me imenso gosto. Espero, para breve, ter mais aventuras para partilhar. Abraço e boas curvas! 🙂

  6. Boa noite, desde já parabéns pela partilha, o artigo está absolutamente espectacular! Vou fazer exactamente este percurso de mota dentro em breve e estou com grandes expectativas. A minha única dúvida prende-se em que sitios parar para comer. Dos sítios onde estiveram há algum restaurante que se destaque ou existem algumas recomendações imperdíveis na zona? Obrigado! Abraço​

    1. Muito obrigado pelo comentário Daniel. Não tenho nenhum restaurante de referência para aqueles lados até porque nunca fui muito fã da comida espanhola… Uma das refeições até comprámos no supermercado e parámos num parque de merendas, pouco antes de chegar a Posada de Valdeón, e foi muito interessante porque apenas ouvíamos o som de uma cascata e o dos pássaros de um lado para o outro. Como já tinha lá ido antes, embora de carro, tive pouco tempo em alguns dos locais que recomendo perder um pouco mais de tempo, como é o caso de Potes (zona Este, a caminho de Fuente Dé), Canga de Onís (a caminho do santurário Covadonga) e Las Arenas de Cabrales (zona Norte do parque). Aqui certamente não faltaram locais para refeições até porque são das zonas com maior densidade populacional. Espero que corra tudo bem e acima de tudo, que desfrutes das estradas e da paisagem porque vale muito a pena 🙂

  7. Olá!
    Após alguma pesquisa sobre percursos deparei-me com o teu blog… que bateu exactamente na planificação que eu estava a fazer para uma visita aos Picos! 😉
    Deixei de me preocupar e simplesmente agarrei-me ao teu texto para organizar a minha vigem.
    Vou de mota mais um companheiro fazer exactamente o percurso que tão bem descreves e só altero duas coisas: Vamos fazer a Ruta del Cares e não regressamos por Santiago.
    O resto da viagem vai ser todo igual, assim as motas o queiram… he he he
    Também tínhamos planeado os quatro dias, um para cada lado e dois dias para desfrutar.
    Nós vamos de Torres Novas e não pretendemos pagar portagens, qual o percurso que nos sugeres para ir e para regressar?
    Vamos de 28 a 31 de Julho (próxima semana).
    Obrigado e espero continuar a seguir as tuas inspiradoras aventuras. (quem sabe um dia não nos encontramos por aí…)

    1. Olá Sérgio, obrigado pelas palavras 🙂
      Eu já tinha feito a Ruta del Cares em 2013, em pleno inverno. Sem dúvida que recomendo esta aventura, seja verão ou inverno, para quem gosta de fazer caminhadas pelo meio da natureza e sem estradas à vista. Cuidado com as cabras que podem aparecer pelo caminho… elas começam a olhar de lado e uma pessoa não percebe qual a intenção delas. 😀
      Em 2013 aproveitei também para visitar, com mais calma, Cangas de Onís, Las Arenas e Potes e por essa razão não perdi tanto tempo nestes locais desta vez, mas aconselho a uma visita a todas elas, que mais não seja para um passeio pelas ruas porque cada uma delas têm pormenores muito interessantes.
      A questão de fazer a volta por Santiago foi uma opção pessoal porque há mais de 10 anos que não passava lá e aproveitei a volta para o fazer, mas a maior parte das pessoas não faz esse percurso. Foi mesmo só pela oportunidade.
      Quanto ao percurso, e para evitarem autoestradas com portagens ou pórticos, sugeria parte do percurso que fiz no ano passado quando fui até Monsanto e Penha Garcia, dá uma vista de olhos no DIA 3 (o do regresso) em https://www.diariodoviajante.pt/passeio-pelo-alto-alentejo-e-beira-baixa/ De Torres Novas irias em direção a Constância, Abrantes, Gavião, Nisa, Vila Velha de Rodão, Castelo Branco, Penamacor e depois a saída que dá para La Alberguería de Argañán. Em cruzei estas estradas em pleno Agosto e para além de não ter apanhado qualquer transito, as estradas são de boa qualidade. Este trajeto dá uma estimativa de 8 horas de viagem que foi o mesmo que tinha de Lisboa com saída em Badajoz. Acho que é mais que suficiente para terem tempo de fazer várias paragens pelo caminho e ainda chegam a Riaño com a luz do dia tal como nós chegámos.
      Aproveitem as paisagens dos Picos da Europa porque aquilo é mesmo fantástico. Não fosse tão longe e já lá tinha voltado!
      Boa viagem e boas curvas! E quem não sabe mesmo se um dia não nos encontramos para uma voltinha! 🙂
      Abraço

  8. Olá
    Obrigado pela descrição completa e as fantásticas fotos. Vai me ser muito útil pois estou a pensar ir com uns amigos no inicio de 2018 com a minha Honda Deauville percorrer essas estradas que parecem fantásticas .

    1. Olá Paulo, e obrigado pelos comentários. A viagem é mesmo fantástica, e as estradas de montanha são deliciosas de percorrer, não só pela paisagem envolvente mas também pelas curvas. O ponto alto da viagem para mim foi sem dúvida a visita a Covadonga (embora já lá tinha estado antes) e os lagos… É uma vista difícil de descrever por palavras. Qualquer dúvida que possa surgir, é só dizer 🙂 abraço e boas curvas!

  9. Boa tarde amigo, não reparei se indicas te o mês em que fizeste a viagem, por isso pergunto se no final de maio na tua opinião será boa altura para o fazer, visto ter tirados uma semanada pra la ir com uns amigos.
    Obrigado boas curvas…

    1. Boas, fui nos feriados de Junho. Penso que no final de Maio já será uma boa altura lá ir, mas depende também do quanto rigoroso será o Inverno por lá. Nos dias que lá tive, já sabia à partida que ia apanhar um dia menos bom (o segundo dia de viagem), e nos restantes a probabilidade de céu limpo era elevada, tive sorte. Aquilo lá parece o microclima de Sintra, pelo que aconselho a, mais perto da altura, irem acompanhando a meteorologia para aqueles lados para estarem preparados. Nos primeiros dias de Junho ainda vimos a neve no topo das montanhas, o que foi espectacular, e já não estava muito frio. Qualquer dúvida, é só dizer. Boas curvas!

  10. Boa descrição, estou a pensar fazer está viagem tão fantástica mas queria saber qual a melhor altura para ir o mais breve possível… Estou com medo de apanhar neve ainda,será melhor deixar para o verão?

    1. Olá Luís, eu fui nos feriados de Junho e embora tenha apanhado um dia nublado com alguns pingos, já deverá ser normal por aqueles lados já que parece ter um microclima como a Serra de Sintra… penso que finais de Maio e Junho serão os melhores meses, isto porque Julho e Agosto o problema não é o tempo mas sim a quantidade de turistas que vão para aqueles lados por causa das peregrinações a Covadonga (imensos turistas durante o verão) ou até mesmo os entusiastas de caminhadas, porque existem por lá excelentes trilhos para isso… Por isso, a minha recomendação, para ter já sorte com o tempo e sem confusões, seria finais de Maio, ou durante o mês de Junho.

  11. Diário de bordo muito preciso e interessante. Parabéns pelo excelente trabalho. A ver se neste próximo verão tiro a fuligem do escape e faço esse mesmo percurso.
    Abraço.

    1. Caro Bruno, obrigado pelos comentários. Será certamente uma viagem que ficará na memória, a mim ficou 🙂 Evite apenas o mês de Agosto porque na zona norte (Santuário de Covadonga e Lagos), é um local de peregrinação de muitos turistas nessa altura do ano. Boas curvas!

  12. Quando tento planear uma passeata algures de mota, tento pesquisar ao máximo os locais e informações que surjam na net.
    Pela sua partilha “bebi” informações mais que suficientes; óptimas descrições, muito pormenorizadas e que me faz pegar na mota e arrancar. Mas ainda faltam uns dias!
    Muito obrigado e continuação de boas curvas

    1. Olá Cristiano, e muito obrigado pelo comentário 🙂 Espero ter ajudado com algumas das dicas que deixei no roteiro. Terei mais alguns roteiros para breve no blog. Boas curvas!

  13. É a viagem dos meus sonhos. E vou aos picos da Europa em novembro, sei que não é a altura melhor. Mas é quando posso. Em novembro irei com a minha mulher. Comecei hoje a organizar a minha viagem ao Picos da Europa e o seu artigo foi essencial. Muito obrigado
    Abraços de Redondo Alentejo

    1. Obrigado pelo comentário Roberto. Das poucas longas viagens que fiz, foi sem dúvida a que mais gostei não só pelo local, mas pela paisagem, pela companhia, pelo que se vê de novo mesmo já tendo estado lá antes. Mesmo em novembro pode ser que se consiga bom tempo até porque agora anda tudo meio trocado. Espero ter contribuído com algumas dicas e se surgir alguma dúvida entretanto em que possa ajudar, é só dizer 🙂 Boas Curvas!

  14. Antes de mais obrigado por partilhares a viagem . Está bem estruturada e parece top. Eu vou agora em julho mas vou fazer o sentido inverso. Queria perguntar-te uma coisa Nuno, falas em piso em mau estado. Lembras-te de algum especialmente mau para eu evitar? é que tenho a minha mota é estradeira e um bocadinho dura por isso queria evitar piso muito mau.
    Obrigado

    1. Olá Carlos, e muito obrigado pelo teu comentário. Quando falo em piso em mau estado não creio que seja impeditivo para motas, mesmo sendo só de estrada. Lembro-me bem de uma parte do percurso em que a estrada tinha muitas fissuras no alcatrão (na grande maioria preenchidas com alcatrão liquido), e também senti alguma dificuldade no inicio para tentar perceber o tipo de alcatrão que era porque tinha uma cor alaranjada e às tantas não sabia se era gravilha solta ou se era mesmo do piso. Quanto a buracos propriamente ditos, não me recordo de ver. Com os devidos cuidados na condução consegue-se fazer bem a viagem. Podes tentar ver no Google Maps (Street View) na zona de Portilla de la Reina. É o inicio da estrada que vai em direção a Posada de Valdeón. No teu caso, se fizeres o percurso inverso, será a chegar a Portilla de la Reina. A que segue desse local em direção a Potes, no inicio, também está (estava) nessas condições (atenção que as imagens do Street View são de 2009 por isso há que dar alguma tolerância). De resto, não me recordo assim nenhum outro local em que tenha tido mais atenção que o normal ao piso até a grande maioria das estradas pareceram-me em muito boas condições. Espero ter ajudado e se surgir mais alguma dúvida é só dizeres, e boa viagem! 🙂

  15. Olá Bruno. Este blog está excelente. Como ainda estou a começar nas aventuras compridas de moto, tenho uma dúvida pertinente: Onde é que as motas “dormiam”? Na rua?

    1. Olá João, obrigado pelo teu comentário. Quanto à tua questão, as motas ficaram sempre na rua. O Tierra de la Reina é um local bastante conhecido e usado por motards que vão/estão a percorrer os Picos da Europa e é quase certo que verás mais motas no local. No Hostal Poncebos as motas ficaram mesmo perto da entrada e do quarto onde estava dava para ver perfeitamente. Já em Cudillero havia um parque privado, embora ao ar livre. Espero ter ajudado! Boas Curvas!

  16. Olá, obrigada pelas dicas. Eu vou de carro e queria fazer a Ruta del Cares por Cain de Valdeon dia 23/02, mas descobri que vai ter neve nessa época e não sei dirigir com neve (sou brasileira), você já foi no inverno sabe se consigo ir por Poncebos sem pegar neve?

    1. Olá Talita. Já fiz a Ruta del Cares em pleno Inverno (Fevereiro) e nessa altura a única maneira de fazer a rota foi mesmo pelo lado de Poncebos porque o outro lado não estava transitável devido à neve que tinha caído nesses dias (também não consegui subir aos lagos por causa da neve). Fiz o trajeto ida e volta a pé com partida de Poncebos. Indo para Poncebos através de Las Arenas, não deverá haver problemas a não ser que surja um nevão de maiores dimensões. A rota em si não tinha neve mas nos topos havia alguma ao ponto de parte dela ter caído a determinado momento e pregado um susto enorme por causa do barulho que fez. Felizmente foi do outro lado do rio e não do lado da rota. Seja em que altura do ano for, vale muito a pena! Espero ter ajudado 🙂

  17. Mesmo o que procurava! Excelentes reportagens vou fazer download da primeira rota que irei seguir e voltarei para o meu comentário pessoal! Entretanto vou acompanhando o blog pois estou para já curioso com a frequência com que vão meter novas partilhas/rotas.

  18. Só para dizer que está aqui um belo trabalho. Isto dito por alguém que já lá foi 2x de KTM Duke 125 desde Braga.
    Obrigado por esta descrição top! Vou para lá este fim de semana mas desta vez de carro para mostrar à família e amigos.
    Tenho um canal do tubas com uma playlist dos Picos. Grd abraço, KTM Laranjinha 😉

    1. Obrigado pelo comentário! Já subscrevi o canal no Youtube! Deve ter sido um espetaculo ir de Laranjinha aos Picos da Europa 😀 Eu antes de ir de mota já tinha ido de carro e também em Fevereiro mas por causa da neve não consegui ir aos lagos, tive que ficar por Covadonga e fiz a Ruta del Cares (muito bom para quem gosta de caminhar). Parabéns pelo canal e vou ficar atento! Abraço e boas curvas!

  19. Olá Caros amigos motards,

    Simplesmente uma viagem e um trabalho extraordinário. Parabéns !! Já agora, digam-me p.f. o nome da música de fundo do v/vídeo, linda…
    Obrigado e boas viagens!!

  20. Excelente post e descrição e que será muito útil numa viagem há muito desejada. Um detalhe que não menciona nem ninguém questionou, é a obrigatoriedade do uso do selo “P” na mota. Isso é mesmo necessário ou é mito?

  21. Boas, grande viagem:)
    Há hipótese de enviar por email o percurso google maps para imrimir pff.
    Obrigado e continuação de boas curvas…

      1. Muitos parabéns pela reportagem, tinha muita vontade de conhecer os picos e ainda fiquei com mais 🙂 . Estou a planear ir na ultima semana de abril, será possível tambem me enviar o percurso para imprimir? Obrigado e boas curvas.

          1. Nuno serve sim, dá para ter uma ideia de todos os locais para visitar e percursos. Muito obrigado e boas curvas

  22. Olá Nuno Madeira, quero aqui deixar os meus votos de parabéns pela excelente crónica da viagem, ao fazer uma breve pesquisa sobre o local, esta foi a que me deixou fixado. Obrigado.
    Votos de boas curvas.

    1. Fernando, muito obrigado pelas palavras 🙂 Foi sem dúvida uma viagem que ficou para mais tarde recordar e se de alguma maneira puder ajudar outros motociclistas, melhor ainda. Qualquer dúvida é só dizer. Boas curvas!

  23. Boa noite Nuno, muito obrigada por toda a descrição que faz, sem dúvida dá-nos grandes e boas dicas.
    Estou a começar a organizar a viagem que nos descreve, para abril de 2020 de mota.
    Como já foi varias vezes aos picos da Europa, quero lhe perguntar se ficarmos a pernoitar sempre no mesmo sitio, por exemplo Potes e depois fazer os percursos e voltar ao mesmo hotel não será também uma boa opção?
    Obrigada pelas dicas e boas curvas!

    1. Olá Lucinda, e obrigado pelos comentários.
      A questão do alojamento, na minha opinião, depende muito dos dias e dos locais que se pretende visitar no parque. Ir de Potes aos Lagos Enol e La Ercina, por exemplo, não é muito mais que 2 horas de passeio, mas terá que contar também com as horas de regresso, logo passam a ser 4 horas de viagem num eventual dia de passeio.
      Por essa razão, e porque não iria ficar muitos dias por lá, optei por fazer duas noites em locais diferentes. Uma noite à “entrada” do parque a sul (Boca de Huérgano) e depois de um dia de passeio por toda essa zona sul fui dormir à zona norte (Poncebos) que me permitiu no dia seguinte estar muito mais perto dos Lagos. Compreendo que possa ser mais fácil em termos logísticos, mas isso também vai fazer com que passe nos mesmos locais várias vezes (não é mau, principalmente se for pelo desfiladeiro de Los Beyos ou desfiladeiro La Hermida). As estradas lá são fantásticas por isso veja com o tempo que por lá estiver, qual a melhor maneira de percorrer o parque porque vale mesmo a pena 🙂 qualquer dúvida é só dizer.
      Boas curvas! 🙂

  24. Boa noite Nuno, estava para ir fazer este passeio em grupo com a namorada e foi desmarcado, então pesquisei e encontrei a tua pagina e resolvi ir fazer com a namorada agora fiquei sem namorada moral da historia irei fazer sozinho no inicio de Junho. Vou aproveitar as tuas dicas, possivelmente umas alterações mas desde logo fiquei com vontade de iniciar o meu processo de motociclista de tiradas mais longas.

    Cumprimentos e boas curvas

    1. Olá Carlos, nem sei o que dizer.. lamento, mas de facto nem sempre é fácil combinar viagens com outras pessoas. Infelizmente deixei de fazer muitas por causa disso até que agora tento não perder oportunidades. Este ano fiz várias por Portugal, sozinho… sozinho não, com a minha NC750X 🙂 Já fiz também um passeio Toledo + Segóvia + Ávila, sozinho, e adorei a experiência ao ponto de já ter planeada uma viagem de Lisboa até Florença passando por muitos pontos no sul de França. Prefiro muito mais fazer viagens acompanhado, mas por uma razão ou outra nem sempre se consegue, mas não devíamos perder a oportunidade. A viagem aos Picos da Europa marcou-me como uma das melhores viagens que já fiz e só ainda não voltei lá pela distância. Tenha a coragem e a vontade para ir e vai ver que não se vai arrepender. Qualquer dúvida que possa surgir e se puder ajudar, é só dizer. Abraço e boas curvas!

  25. Bom dia amigos,
    De facto não é fácil encontrar alguém para nos acompanhar numa viagem, pequena que seja, um amigo, um pequeno grupo, uma casal, etc.
    No meu caso, ando também a adiar a que tempos uma viagem por aí fora, claro está que Picos da Europa seria um bom começo, já pensei meter-me ao caminho sozinho, mas confesso que com mais alguém seria melhor. Aguardemos por 2020 …
    Talvez apareça boa gente que esteja como eu e que pense um dia desses marcar uma boa tirada …
    Abraço a todos e Boas Festas !!!
    Jorge

  26. Ora viva,

    Tambem eu estou de ideias fixas de ir aos picos em Maio (e foi como dei aqui com o blog, na procura de uma rota), mas em modo mais radical, 3 dias apenas, 1 para ir, 1 para atravessar as montanhas e outro para voltar (possivelmente ida e volta por AE em Portugal para poupar tempo e fazer mais kms em Espanha).

    A ida seria sair da zona centro, ir apanhar a A25 em Viseu e entrar em Vilar Formoso. Depois rumar a norte, e voltar a Chaves e vir por ali abaixo e se estiver limitado de tempo entrar na A24 para voltar ao centro do pais. Obviamente preferia fazer rotas secundarias, bem mais apeteciveis.

    O quarto dia seria extremamente desejavel ate para nao ir em modo “rapidinha” mas infelizmente faz-me falta pois estou bastante limitado temporalmente.

    Tambem vou em modo solo, no entanto tambem me habituei dentro de PT pois sou daqueles que para em todos os sitios e mais alguns para tirar fotos. Sendo extremamente limitado em termos de tempo, piora quaisquer hipoteses de tentar combinar com outra malta que esteja com isso em mente (sejam conhecidos ou desconhecidos). Alem que creio que a maior parte da malta dira que ir 3 dias apenas sera um desperdicio de recursos, no entanto ha malucos para tudo 😛

    Um abraco e boas curvas,
    Marco

  27. Obrigado Nuno pela partilha, irei no próximo mês aos Picos e sem duvida que me ajuda bastante aliais irei fazer algo muitoooo semelhante, abraço e saúde.

    1. Obrigado pelo feedback Carlos. É uma viagem que recordo com carinho e ao mesmo tempo emoção. Tenho a certeza que também vai aproveitar e espero ter conseguido dar algumas dicas. Abraço e boas curvas!

  28. Excelente relato Nuno. Tal como tu a primeira vez que fui aos Picos, só lá estive dois dias, serviu para aguçar o apetite. No ano passado fui com uns amigos que, já lá foram cinco vezes, e existe sempre um desfiladeiro para descobrir. Foste a Bulnes no funicular?

    Para os que vão pela primeira vez, sugiro o mês de agosto, o tempo é mais estável. O ano passado fui na primeira semana de julho, choveu todos os dias, e a temperatura rondou sempre os 16º. Quando fomos aos lagos a temperatura era de 6º!!!! havia neve e nevoeiro por todo o lado. Em vez de olhar para a estrada (um muro branco) olhava para o GPS para ver as curvas….

    Confirmo que, atualmente, pare se subir aos lagos nos meses de bom tempo, têm-se que ir antes das 8h00 ou depois das 20h00.

    Ao companheiro que queria ir de 125, eu viajo de scooter… no grupo ia uma Tmax 530 (a minha) duas Burgmans 650 uma Honda SW-400 e uma Sym 300 GTS. O importante é ir, no nosso ritmo, seja com que máquina for. Já vou com 60.000kms de Tmax, entre Portugal e Espanha e para o ano (se o COVID deixar) vou com as outras scooters aos Pirinéus.

    1. Muito obrigado pelas palavras Paulo. Apenas subi o teleférico de Fuente Dé, mas gostava muito de lá voltar e já coloquei o Bulnes na lista. Obrigado também pelas dicas, de facto é uma zona com um clima sensível que pode mudar de um dia para o outro e temos que ir a contar com isso. Eu quando fui em junho no primeiro dia apanhei tempo cinzento, mas depois disso felizmente o sol veio para ficar. Boas curvas!

  29. Boas Nuno!
    Queria desde já dar-te os parabéns pelo trabalho e empenho que dedicas-te ao blog. Fiquei boquiaberto com tudo o que já li aqui acerca das tuas aventuras e experiencias. Vim cá para simplesmente porque andava a fazer uma pesquiza para planear a viagem aos Picos da Europa, e vou sem duvida, seguir muitos dos teus concelhos.
    bem haja. e boas curvas
    cumprimentos André Serambeque

    1. Olá André, e muito obrigado pelo comentário. E fico contente por se conseguir aproveitar alguma coisa que possa ter escrito 😀 A situação atual (pandemia) cortou os planos de muita gente, eu incluído, mas espero brevemente ter mais experiências como estas para relatar. Estou já a escrever a minha experiência na Nacional 2 e espero que esteja online brevemente. Obrigado e continuação de boas curvas! Nuno

  30. Olá Nuno,

    Obrigado pela partilha desta experiência, que está a ser muito importante na planificação da minha viagem aos Picos da Europa.

    Boas curvas,
    NF

      1. Olá Nuno! Acabei de ver teu roteiro Lisboa/Picos de Europa, sensacional! Eu e meu marido, decidimos em última hora irmos até os Picos na próxima semana, melhor, sairmos de Lisboa dia 24 e regresso dia 30. Somos sexagenários e adoramos viajar de carro. Podes dar tua opinião sobre nossa intenção? Como iremos de carro sempre é uma aventura mais tranquila do que de mota, também não sei se nesta época é fácil encontrar alojamento etc. Agradeço se puderes dar tua opinião… Afinal tens uma experiência fantástica em viagens. Agradeço desde já.

        1. Olá Marisa, muito obrigado pelo comentário. Eu também já visitei os Picos da Europa de carro (antes da viagem de mota) e a experiência também é muito agradável e claro, certamente mais confortável principalmente no inverno. Pelo que vi nas webcam já existe alguma neve, mas não muita pelo que o acesso aos lagos ainda não deverá estar condicionado. Quando fui de carro (em fevereiro) não consegui subir aos lagos por causa da neve. Recomendo estarem atentos às condições porque mudam muito rapidamente, tal como também acontece no verão. Adicionalmente à volta que aqui relato, dos gostos e do tempo que se fizer sentir na altura, sugeria uma visita por Riano que com o reservatório cria imagens fantásticas. Em Fuente Dé neste momento já está com neve por isso não sei quais as condições para se subir ao topo (e se fazem viagens), por isso se houver essa intenção sugeria confirmar com eles para não haverem surpresas. Canga de Onís também vale pela paragem bem como Las Arenas, embora mais pequena. Se gostarem de caminhar podem tentar fazer a Ruta Del Cares em Poncebos. É uma das rotas mais famosas, se não mesmo a mais famosa com cerca de 12 km de extensão até Caín. Covadonga é um dos locais mais emblemáticos pelas diversas peregrinações que ali se fazem e como já referi terão que perceber se mediante as condições atuais conseguirão subir aos lagos. No verão esta zona é lindíssima, mas acredito que no inverno seja tão ou mais ainda. Espero ter ajudado e desejo um bom passeio 🙂

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